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Reunião discute futuro da rota Guarapuava-Campinas e investimentos no Aeroporto Tancredo Thomas de Farias

O encontro ocorreu na sala de reuniões do gabinete do prefeito
Imagem: Divulgação Assessoria Prefeitura de Guarapuava

Prefeito Baitala, autoridades locais e representantes da Azul se reuniram para abordar a suspensão da rota e explorar soluções para a ampliação das operações aéreas e melhorias na infraestrutura do aeroporto

O prefeito de Guarapuava, Denilson Baitala, juntamente com a vice-prefeita Rosângela Virmond, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Júlio Agner, o secretário de Planejamento e Urbanismo, Thiago Pffan, o vereador Nego Silvio e representantes empresariais, como a presidente da ACIG, Maria Inês Guiné, e o presidente da Fiep, Edson Ono, se reuniram na prefeitura para discutir, em videoconferência com a companhia aérea Azul, o futuro das operações no Aeroporto Tancredo Thomas de Farias. A reunião que ocorreu nesta sexta-feira (31), foi motivada pela suspensão da rota entre Guarapuava e Campinas, com a manutenção apenas dos voos para Curitiba.

A Azul informou que a suspensão da rota foi devido a dificuldades operacionais, incluindo a indisponibilidade de aeronaves, com cerca de 30 aviões em manutenção no momento.

O prefeito Baitala ressaltou a importância da colaboração entre o setor público, os empresários e a companhia aérea para melhorar a conectividade aérea e impulsionar o desenvolvimento regional. “Discutimos a ampliação das linhas aéreas, a manutenção da rota para Campinas, além de buscar alternativas para captar recursos que possibilitem a ampliação da segurança e da tecnologia do aeroporto, criando condições para que no futuro possamos operar com aeronaves maiores e mais modernas”, afirmou.

A representante da Azul, Isabela Bettini, explicou que, apesar da boa taxa de ocupação dos voos para Campinas, a demanda não é suficiente para garantir a rentabilidade necessária. “Embora a taxa de ocupação seja um bom indicador, ela não é o único critério para avaliar a viabilidade de um voo. Mesmo com um voo cheio, ele pode não ser rentável”, explicou. Ela também mencionou os desafios enfrentados pela companhia, como a escassez de aeronaves e a necessidade de manutenção na frota. “Temos cerca de 190 aeronaves, mas 30 estão em manutenção, o que exige ajustes na programação”, completou.

Isabela ressaltou que a escassez de aeronaves é um problema global, afetando diversas empresas e regiões do mundo, e impactando o abastecimento e a distribuição.

A necessidade de investimentos na infraestrutura do aeroporto também foi discutida. Fernando Matia, representante da Azul, destacou que a continuidade de algumas operações depende da melhoria da pista de escape, sinalização e qualidade do asfalto, em conformidade com as exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Júlio Agner, destacou a importância de unir esforços entre a prefeitura e a companhia aérea para viabilizar a retomada da rota. “Este voo entre Guarapuava e Campinas é vital para nossa cidade e região. Organizar esta reunião é uma forma de estreitar laços com a Azul e acompanhar as ações em andamento para melhorar a infraestrutura do aeroporto e garantir elevados padrões de segurança”, afirmou.

O CEO do Cilla Tech Park, Paulo Alvin, também abordou a questão do aeroporto, destacando que a discussão vai além da troca de trechos entre Campinas e Curitiba. Ele defendeu a expansão do aeroporto regional para atender mais de 20 municípios, tornando-o um hub regional e possivelmente um polo logístico de carga para a região Centro-Sul. “Precisamos aumentar a capacidade do aeroporto, não substituí-lo, para atender melhor nossa região”, concluiu.